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5 de dez. de 2010

Crônica de um amigo secreto.

       Quantos de nós, inexplicavelmente, somos levados, por impulso, a brincarmos de "amigo secreto" nos finais de cada ano? Isso é quase involuntário. Inicia-se o mês de dezembro e surge a pergunta: "quando será o  nosso amigo secreto?". Pois é, ontem foi, pela segunda vez na Casa da Luzia, a "revelação" do amigo secreto da turma de Jornalismo. Mais precisamente do 2º ano, da UFMT, campus de Barra do Garças. É certo que havia um colega do primeiro ano, mas isso não importa (nada pessoal, Celiomar!). 
       O real sentido que gostaria de analisar é o porquê da expressão "revelação"? Quer dizer, se eu espero o ano todo para "revelar" o meu amigo secreto é porque, no mínimo, ninguém sabia que ele ou ela era meu amigo ou amiga, certo?. E o mais interessante é que fazemos todo um mistério e buscamos sacanear com nosso sorteado  ( ou seria azarado ) tal qual faríamos com nossos inimigos (taí um paradoxo que não compreendo), presenteando-o com coisas que o ridicularizam.
       Lembro que, ontem, um dos colegas recebeu um cinto e uma cuequinha laranja. Que constrangimento. Claro que ele talvez necessite de um cinto porque suas calças andam caindo pelas nádegas, mas e daí? A moda foi inventada por ele muito antes do surgimento do "fenômeno" Restart. A banda só acrescentou as calças coloridas, mas a ideia principal é do Nathan. 
      Outra coisa interessante nestes momentos são as cartinhas dos amigos que além de serem secretos, são ocultos, ou seja, nunca estão na comemoração. 
    Geralmente são escritas com imensas declarações de amizade, mas sempre mencionando momentos constrangedores da pessoa presenteada. E o melhor de tudo é que o presenteado precisa ficar ali parado, em pé, ouvindo tudo. Tony Villar, meu amigo bomjardinense exemplificou, como poucos, essa situação, através da "cartinha" enviada ao seu afortunado. O Chicão foi a bola da vez. Concordo que o problema de dicção do Chicão todo mundo já sabia, agora expor que os dois fizeram um trabalho "sozinhos" (acho que esse foi o termo usado), soou realmente um pouco "Brokeback  Mountain", o que deixou o pobre corinthiano sem palavras para a réplica ou, no mínimo a explicação da "verdade".
    Brincadeiras à parte, foi gostoso confraternizar e descontrair com esses amigos, secretos ou não, e compartilhar,mais uma vez, momentos de risos e recordações, além de contar, principalmente, com a presença dos nosso professores.
     Mais um ano se finda e aquela sensação de que o ano vindouro trará novas e emocionantes aventuras ao lado dessa turma tão incrivelmente, graças a Deus, desigual, dá a certeza de que estou no lugar, na hora  e com as pessoas certas.

Feliz 2011 !

 
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